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O que colocar no currículo sendo uma pessoa trans?

O que colocar no currículo sendo uma pessoa trans? Sabemos que às vezes essa dúvida tira até mesmo o sono de muitas pessoas. Afinal, o que colocar? Mas, expressar sua identidade de gênero no currículo ajuda a promover a diversidade e também a inclusão nas organizações.

Para entender o que colocar no currículo sendo uma pessoa trans, continue neste artigo e entenda

O que colocar no currículo sendo uma pessoa trans?

O que colocar no currículo sendo uma pessoa trans? Elaborar um currículo é uma tarefa essencial para qualquer pessoa que busca ingressar ou se reposicionar no mercado de trabalho.

Para pessoas trans, essa tarefa pode ser ainda mais desafiadora devido às questões específicas relacionadas à identidade de gênero.

Primeiramente, é fundamental incluir informações básicas, como nome, dados de contato, e um objetivo profissional claro.

No entanto, é importante refletir sobre como abordar a questão da identidade de gênero e a transição no currículo, para garantir que a apresentação profissional esteja alinhada com a identidade pessoal e as expectativas do mercado de trabalho.

Quais são os tipos de identidade de gênero?

Ao entender o que colocar no currículo sendo uma pessoa trans, entenda sobre os tipos de gênero.

A identidade de gênero é uma questão pessoal e pode variar amplamente. Existem várias formas de identidade de gênero, incluindo, mas não se limitando a, homem trans, mulher trans, não-binário, gênero fluido, entre outros.

Cada identidade possui suas particularidades e formas de expressão. Compreender e reconhecer essas identidades é fundamental para criar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso.

Para pessoas trans que estão elaborando seus currículos, é importante refletir sobre como a identidade de gênero pode impactar a apresentação de habilidades, experiências e objetivos profissionais.

A escolha de como expressar essa identidade no currículo deve ser cuidadosamente considerada, sempre priorizando o conforto e a segurança pessoal.

Colocar ou não no currículo que sou uma pessoa trans?

Decidir se deve ou não mencionar a identidade trans no currículo é uma escolha pessoal e depende de diversos fatores.

É essencial avaliar o ambiente do setor em que se deseja trabalhar e a cultura da empresa.

Em setores e empresas reconhecidamente inclusivos e progressistas, mencionar a identidade de gênero pode ser uma forma de se apresentar de maneira autêntica e ajudar a estabelecer um ambiente de trabalho inclusivo.

No entanto, em mercados ou empresas onde a diversidade e a inclusão ainda são questões delicadas, essa informação pode ser reservada para momentos posteriores, como uma entrevista ou após a contratação.

A pesquisa publicada pela revista Ciência & Saúde Coletiva em 2020 revela uma realidade preocupante: em uma amostra de 528 pessoas trans com trabalho no estado de São Paulo, apenas 16,7% estavam no mercado formal.

Esses dados refletem a discriminação e os desafios que pessoas trans enfrentam no mercado de trabalho, evidenciando a importância de considerar cuidadosamente como e quando compartilhar a identidade de gênero.

Colocar o nome social ou a retificação de nome?

Afinal, o que colocar no currículo sendo uma pessoa trans, o nome social ou a retificação? Para pessoas trans que passaram pelo processo de retificação de nome, usar o nome retificado no currículo é geralmente a melhor opção.

Isso evita possíveis desconfortos ou discriminação durante as etapas iniciais do processo seletivo. No entanto, caso a retificação ainda não tenha sido concluída, é possível utilizar o nome social.

O nome social é aquele pelo qual a pessoa prefere ser chamada e reconhecida socialmente, independentemente do nome registrado oficialmente. Ao optar pelo uso do nome social, é importante incluir essa informação de forma clara, para que não haja confusão.

Uma abordagem comum é colocar o nome social em destaque no topo do currículo, seguido do nome legal em uma nota ou em campos específicos de formulários de candidatura que exijam o nome completo registrado.

Essa prática pode ajudar a evitar mal-entendidos e garantir que o candidato seja tratado de maneira respeitosa desde o início do processo seletivo.

Além disso, em documentos adicionais, como cartas de apresentação ou perfis profissionais em plataformas de recrutamento, é possível explicar brevemente a questão do nome social e a retificação de nome, se o candidato se sentir confortável em fazê-lo.

Isso pode ajudar os recrutadores a entenderem a situação e a respeitarem a identidade de gênero do candidato.

Não esqueça das suas qualificações e experiências profissionais!

Elaborar um currículo sendo uma pessoa trans envolve considerar diversos aspectos que vão além das qualificações e experiências profissionais.

A decisão sobre mencionar a identidade de gênero, usar o nome social ou o nome retificado, e como abordar a transição de gênero são questões pessoais que devem ser avaliadas com cuidado.

É importante priorizar o conforto e a segurança do candidato, além de considerar o ambiente do setor e da empresa desejada.

A inclusão e a diversidade no mercado de trabalho são temas cada vez mais discutidos e valorizados, e cada passo em direção a uma apresentação autêntica e respeitosa contribui para a construção de um ambiente mais inclusivo para todos.

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