Contratar pessoas LGBTQIAPN+ em São Paulo

Como contratar LGBT?

No momento de criar uma descrição de cargo, inicie o processo pensando no conceito amplo de diversidade, pense no perfil comportamental, o que pensam a respeito desta posição? É possível flexibilizar alguma competência para promover a inclusão neste recrutamento?

Faça perguntas profissionais, como formação, objetivos, habilidades, experiência, realizações, interesses e questões que sejam especificas da vaga.

Nunca pergunte o nome de registro do entrevistado, respeite o nome social.

Caso a empresa mande feedback para os candidatos, deve atentar a dizer que não foi possível seguir para a próxima etapa devido a falta de alguma competência para a vaga, é importante que esse feedback seja claro e especifico sobre competências, o LGBTQI+ acaba recebendo muitas negativas baseadas em sua orientação sexual e/ou identidade de gênero, por isso é muito importante para o candidato esse feedback claro, assim pode se desenvolver e melhorar suas habilidades e conhecimentos.

Sua empresa pode contratar o NURAP (Núcleo de Aprendizagem Profissional e Assistência Social), para auxiliar contratação, oferecer maiores informações e assistência na inclusão, já que contamos com ampla experiência com a inclusão e capacitação do público LGBTQI+.

Compromissos da empresa com a causa:

  • Respeitar os direitos humanos de funcionários, clientes e membros da comunidade LGBTQI+ em suas operações e relações comerciais e desenvolver políticas e mecanismos para monitorar e comunicar o descumprimento das normas de direitos humanos.
  • Acabar com a discriminação contra as pessoas LGBTQI+. As empresas devem garantir que não haja discriminação no recrutamento, na contratação, nas condições de trabalho, nos benefícios, na privacidade ou em situações de assédio.
  • Apoiar Indivíduos LGBTQI+ sendo funcionários, gerentes, empresários, clientes e membros da comunidade, entre outros.
  • Prevenir outras violações de direitos humanos. As empresas devem garantir que fornecedores, distribuidores ou clientes LGBTQI+ não sejam discriminados no acesso aos seus produtos e/ou serviços.
  • As empresas devem garantir também que seus parceiros comerciais não pratiquem discriminação. Quando um deles discriminar pessoas LGBTQI+, as empresas devem usar de sua influência para impedir o ato discriminatório, ir além de evitar a discriminação para abordar questões de violência, bullying, intimidação, maus tratos, incitação à violência e outros abusos contra pessoas LGBTQI+.

 

LGBTQIA+

  • O que é vaga afirmativa LGBTQIA+?
    Uma vaga afirmativa LGBTQIA+ é uma oportunidade de emprego ou posição dentro de uma empresa, organização ou instituição que é especificamente destinada a candidatos que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queers, Intersexuais, Assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais não conformes). Essas vagas são criadas como parte de políticas de inclusão e diversidade, com o objetivo de promover um ambiente de trabalho mais equitativo e acolhedor para membros da comunidade LGBTQIA+. Elas podem ser anunciadas de forma explícita como "vagas afirmativas LGBTQIA+" ou podem ser parte de programas mais amplos de diversidade e inclusão que visam garantir a representatividade e o respeito às diversas identidades de gênero e orientações sexuais. As empresas e organizações que adotam vagas afirmativas LGBTQIA+ geralmente têm políticas e práticas que apoiam os direitos e necessidades dos funcionários LGBTQIA+, incluindo medidas antidiscriminatórias, programas de sensibilização e treinamento, benefícios específicos para casais do mesmo sexo, entre outros. Essas iniciativas visam não apenas garantir oportunidades iguais de emprego para pessoas LGBTQIA+, mas também criar um ambiente de trabalho seguro, inclusivo e respeitoso, onde todos os funcionários possam se sentir valorizados e aceitos independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
  • O que é uma vaga afirmativa?
    Uma vaga afirmativa é uma oportunidade de emprego ou posição dentro de uma empresa, organização ou instituição que é especificamente designada para candidatos que pertencem a grupos historicamente sub-representados ou marginalizados na força de trabalho. Essas vagas são criadas como parte de políticas de ação afirmativa, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação no local de trabalho. As vagas afirmativas podem ser destinadas a diversos grupos, incluindo mulheres, pessoas com deficiência, minorias étnicas ou raciais, membros da comunidade LGBTQIA+, entre outros. Elas são uma forma de abordar as disparidades e desigualdades existentes no mercado de trabalho, garantindo que grupos que historicamente enfrentaram discriminação ou exclusão tenham acesso equitativo a oportunidades de emprego e progressão na carreira. Essas oportunidades podem ser anunciadas de forma explícita como "vagas afirmativas" ou fazer parte de programas mais amplos de diversidade e inclusão dentro das organizações. As empresas que adotam vagas afirmativas muitas vezes implementam políticas e práticas que visam criar ambientes de trabalho mais inclusivos e equitativos, além de fornecer suporte e recursos adicionais para os funcionários que pertencem a grupos sub-representados. É importante ressaltar que as vagas afirmativas não significam que os candidatos serão selecionados com base exclusivamente em sua identidade de grupo. Em vez disso, elas buscam garantir que candidatos qualificados desses grupos tenham acesso justo e igualitário a oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional.
  • O que significa vaga afirmativa para diversidade?
    Uma vaga afirmativa para diversidade é uma oportunidade de emprego ou posição dentro de uma empresa, organização ou instituição que é especificamente designada para candidatos que contribuem para a diversidade do local de trabalho. Essas vagas são criadas como parte de políticas de inclusão e diversidade, com o objetivo de promover a representatividade e a equidade no ambiente de trabalho. Quando uma empresa anuncia uma vaga afirmativa para diversidade, ela está reconhecendo a importância de ter uma força de trabalho diversificada, composta por pessoas com diferentes origens étnicas, culturais, raciais, de gênero, orientações sexuais, habilidades, experiências e perspectivas. Essas vagas são uma forma de demonstrar o compromisso da empresa com a inclusão e a promoção de um ambiente de trabalho que valoriza e respeita a diversidade. As vagas afirmativas para diversidade podem ser destinadas a grupos específicos que historicamente foram sub-representados ou marginalizados no local de trabalho, como mulheres, pessoas de minorias étnicas ou raciais, membros da comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência, entre outros. Elas podem fazer parte de programas mais amplos de recrutamento e seleção que visam garantir que a força de trabalho da empresa reflita a diversidade da sociedade em geral. Além de criar vagas afirmativas para diversidade, as empresas que estão comprometidas com a inclusão e diversidade também podem implementar outras iniciativas, como programas de sensibilização e treinamento, políticas antidiscriminatórias, grupos de afinidade e redes de apoio para funcionários diversos. Essas medidas visam não apenas recrutar e reter talentos diversos, mas também promover um ambiente de trabalho onde todos os funcionários se sintam valorizados, respeitados e capacitados a contribuir plenamente com seu potencial.
  • Como conseguir um emprego sendo trans?
    Conseguir um emprego sendo trans pode apresentar desafios únicos devido à discriminação e preconceito que muitas vezes enfrentam no mercado de trabalho. No entanto, existem algumas estratégias que podem ajudar a aumentar suas chances de encontrar emprego:
    1. Pesquise empresas inclusivas: Procure por empresas que tenham políticas explícitas de diversidade e inclusão, incluindo políticas antidiscriminatórias que protejam os direitos dos funcionários trans. Essas empresas podem ser mais receptivas a candidatos trans e oferecer um ambiente de trabalho mais acolhedor.
    2. Networking: Construa uma rede de contatos profissionais que possa ajudá-lo a encontrar oportunidades de emprego. Participe de eventos da comunidade LGBTQIA+, grupos de apoio ou redes de profissionais trans para conhecer pessoas que possam oferecer suporte e orientação em sua busca por emprego.
    3. Currículo e carta de apresentação: Destaque suas habilidades, experiências e conquistas relevantes em seu currículo e carta de apresentação. Se sentir confortável, você pode mencionar sua identidade de gênero de forma positiva e confiante, demonstrando sua autenticidade.
    4. Seja proativo: Além de responder a anúncios de emprego, não tenha medo de entrar em contato diretamente com empresas ou recrutadores que você tem interesse em trabalhar. Envie seu currículo e demonstre seu interesse e entusiasmo pela oportunidade.
    5. Educação e treinamento: Considere investir em educação e treinamento adicionais para desenvolver suas habilidades e tornar-se mais competitivo no mercado de trabalho. Isso pode incluir cursos online, workshops, certificações ou programas de capacitação profissional.
    6. Seja persistente: Encontrar emprego pode levar tempo e requer persistência. Não desanime diante das dificuldades e continue buscando oportunidades, ajustando sua abordagem conforme necessário.
    7. Conheça seus direitos: Familiarize-se com as leis e regulamentações que protegem os direitos dos trabalhadores trans em seu país ou região. Isso pode incluir leis antidiscriminatórias, direitos de identidade de gênero e proteções relacionadas ao local de trabalho.
    Lembre-se de que encontrar emprego pode ser um processo desafiador para qualquer pessoa, e pode exigir tempo, esforço e paciência. Não hesite em buscar apoio de amigos, familiares, grupos de apoio ou profissionais de recrutamento que possam ajudá-lo em sua busca por emprego.
  • Como colocar gênero no currículo?
    Quando se trata de incluir informações sobre gênero em um currículo, é importante considerar o contexto cultural, as práticas de contratação e as leis antidiscriminatórias do país onde você está se candidatando a empregos. Em muitos lugares, incluir informações pessoais como gênero, estado civil, idade e foto no currículo não é recomendado, pois esses dados podem levar a possíveis discriminações durante o processo de seleção. No entanto, se você sentir que divulgar sua identidade de gênero é relevante para o cargo que está se candidatando ou se isso for uma escolha pessoal, aqui estão algumas maneiras de fazê-lo de forma profissional:
    1. Seja seletivo: Considere incluir informações sobre sua identidade de gênero apenas se você acreditar que isso será benéfico para sua candidatura ou se a empresa tiver políticas de inclusão explícitas e você se sentir confortável em compartilhar essa informação.
    2. Seja sutil: Se optar por incluir seu gênero no currículo, pode fazê-lo de forma sutil e discreta. Por exemplo, você pode usar pronomes no currículo (ele, ela, ou o neutro "elle", por exemplo) ou incluir seu nome social, caso seja diferente do seu nome legal.
    3. Seja específico: Se você acredita que sua identidade de gênero é relevante para o cargo, você pode mencionar habilidades, experiências ou realizações relacionadas a questões de diversidade e inclusão, se aplicável.
    4. Considere o contexto: Antes de incluir informações sobre gênero, considere o contexto cultural e as práticas de contratação do país ou região onde está se candidatando. Em alguns lugares, divulgar informações sobre identidade de gênero pode não ser comum ou pode até ser considerado inadequado.
    5. Pesquise a empresa: Antes de decidir incluir informações sobre gênero, pesquise a empresa para determinar se ela tem uma cultura organizacional inclusiva e se valoriza a diversidade. Isso pode ajudá-lo a determinar se incluir sua identidade de gênero é apropriado.
    Lembre-se de que você não é obrigado a divulgar sua identidade de gênero no currículo, e sua escolha deve ser baseada em sua própria segurança, conforto e na relevância para a vaga em questão. Se você tiver dúvidas ou preocupações sobre como incluir informações sobre gênero em seu currículo, é sempre recomendável buscar orientação de profissionais de recrutamento ou especialistas em diversidade e inclusão.
  • Como funciona o Trans cidadania?
    Criado em janeiro de 2015, o Transcidadania é um programa da Prefeitura de São Paulo que visa promover os direitos humanos e a cidadania e oferecer condições e trajetórias de recuperação de oportunidades de vida para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade social, priorizando a educação como ferramenta de transformação social. Com duração de dois anos, ele é coordenado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) em parceria com as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Educação (SME), Política para as Mulheres (SMPM), Saúde (SMS) e Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (STE), que desenvolvem ações específicas com verbas próprias. Como funciona Na prática, o programa oferece um auxílio financeiro mensal para travestis e transexuais retomarem seus estudos e concluírem o ensino fundamental e médio, além de receberem qualificação profissional e desenvolverem a prática da cidadania. Para isso, eles e elas precisam cumprir 30 horas semanais de atividades relacionadas ao programa. No seu primeiro ano de existência, o Transcidadania contemplou 100 pessoas com bolsas de R$ 827. No ano seguinte, o número de vagas aumentou para 200 e o valor da bolsa para R$ 924. Considerada uma iniciativa inédita no Brasil e América do Sul, o programa já inspira outros estados, como Minas Gerais, e até países, a exemplo dos Estados Unidos. Aulas e benefícios As aulas dos ensinos fundamental e médio são realizadas em Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos (Cieja), Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) e Escolas Estaduais, conforme horário de funcionamento de cada uma delas. Os beneficiários e beneficiárias do Transcidadania também contam com cursos preparatórios e oficinas, inclusive sobre Direitos Humanos. Essas atividades são ministradas no Centro de Cidadania LGBT, onde também são oferecidos atendimento psicológico, assessoria jurídica, assistência social, palestras, oficinas, debates e encaminhamentos nas áreas de saúde, educação e emprego para a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros) em situação de vulnerabilidade social. Além disso, os participantes interessados em disputar uma vaga no ensino superior também podem participar dos cursinhos preparatórios gratuitos para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ofertados pela União de Núcleos de Educação Popular para Negros e Classe Trabalhadora (Uneafro Brasil) e pelo Cursinho Popular TransFormação. A parceria com as outras cinco secretarias garante, ainda, prioridade na Casa Abrigo do Brasil e no Complexo Zaki Narchi, hormonoterapia, atendimento em saúde integral, atendimento prioritário às travestis vítimas de violência doméstica e regulamentação da utilização do nome social na rede municipal de ensino, nos boletins, livros e registros escolares, certificado e diplomas. Transcidadania Endereço: Centro de Cidadania LGBT - Rua do Arouche, nº 23, 4º andar, República, São Paulo-SP. Telefone: (11) 3106-8780 – Centro de Cidadania LGBT ou 0800-7701445 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de SP E-mail: centrodecidadanialgbt@prefeitura.sp.gov.br ou smdhcgabinete@prefeitura.sp.gov.br

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